Depois de debater as políticas de gênero em Tramandaí (18), chegou a vez do município de Balneário Pinhal receber o projeto Desafios. Nem a tarde chuvosa impediu que muitas mulheres trouxessem para discussão temas como saúde da mulher, a mulher no mercado de trabalho, o empoderamento político e violência contra a mulher.

De acordo com o coordenador do PMDB do Litoral Norte, Vilmar Furini, o projeto Desafios é o ponta pé inicial muito importante para o PMDB e para a Fundação Ulysses Guimarães. “A política serve para formar o cidadão, defender a todos levando em conta o diálogo”, afirma. “O convencimento se dá pela palavra, pelo conhecimento e pela aproximação. Por isso, é muito importante este trabalho que a FUG vem desenvolvendo no Rio Grande do Sul.”

Durante sua apresentação, o presidente João Alberto Machado falou sobre o trabalho realizado pela Fundação. “Somos o braço formador de bandeiras e política do PMDB. E a transversalidade política é sentar em qualquer mesa e a discutir. Mas para isso é preciso ter o hábito da discussão e do protagonismo. Por isso nós já capacitamos mais de seis mil companheiros e encerramos mais de cem turmas”, aponta.

O presidente explicou, ainda, o desejo de ampliar o projeto para as demais coordenadorias do Rio Grande do Sul, e para o Brasil. “O projeto Desafios nos faz refletir sobre o nosso partido. É descobrir o que as mulheres pensam e precisam”, finaliza.

Indignações e questionamentos resultaram no projeto

Segundo a coordenadora do projeto Desafios, o interesse em debater as políticas de gênero surgiram depois de muitas indignações e questionamentos. “Eu sabia que algo precisava ser feito. A mulher não pode ser apenas coadjuvante. Ela precisa ser protagonista”, afirma.

O projeto Desafios surgiu para ouvir as mulheres. “Queremos saber o que as mulheres pensam e esperam para o futuro”, ressalta.

“A mulher tem uma capacidade muito grande de mobilização”

A palestrante convidada foi a enfermeira da Saúde Pública, Tailete Panzer. Ela falou sobre a saúde da mulher e o atual cenário do país. “A mulher tem uma capacidade muito grande de mobilização. Ela sabe acolher, agregar e transformar. A Fundação Ulysses Guimarães tem agregado muito conhecimento. E isso é muito importante, afinal o saber liberta”, explica. “Tudo que conseguimos até hoje pela saúde da mulher veio por luta delas e não por meio de ministérios ou organizações. Foi necessária muita luta para isso”, aponta.

Hoje no Brasil, não temos um tratamento que atinja somente o nódulo. Os destroem tanto as células malignas quanto benignas.

Confira a programação completa do projeto Desafios:

30 de março: Mostardes e Tavares

1º de abril: Santo Antônio da Patrulha e Caraá

02 de abril: Terra de Areia, Maquiné, Itati, Três Forquilhas

08 de abril: Capão da Canoa, Xangri-la e Arroio do Sol

09 de abril: Torres, Mambituba, Três Cachoeiras, Morrinhos do Sul e Dom Pedro de Âlcantara