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postada em 30/11/2019

O BRASIL QUE SAIU DAS URNAS REUNIU EMEDEBISTAS EM SÃO LEOPOLDO

O sábado, dia 30 de novembro ficou marcado pela terceira edição do seminário O Brasil que saiu das Urnas, desta vez, a atividade aconteceu na cidade de São Leopoldo. A iniciativa é do MDB/RS em parceria com a Fundação Ulysses Guimarães do Rio Grande do Sul e o Presidente do MDB local, Arthur Schmidt.

Na abertura oficial, o presidente estadual, deputado Federal Alceu Moreira saudou os presentes e ressaltou a necessidade de encontros como este. “Precisamos saber como o povo pensa e como gostariam que fossemos... Trazendo palestrantes e especialistas de fora, temos a realidade do público externo e podemos contribuir de forma positiva com a sociedade. ”, conta.

O presidente da FUG/RS João Alberto Machado referenciou a Fundação em sua fala, tratando sobre a importância de transformar o partido. “Nosso partido precisa ser um laboratório, para que, na próxima eleição tenhamos um discurso efetivo com todos nossos companheiros, independente da região e do número de habitantes. Nós, como Fundação estamos à disposição para auxiliar os emedebistas nessa grande luta. Que venha 2020! ”, finaliza.

A atividade contou com dois painéis, onde especialistas comentaram sobre a realidade política do Brasil e do MDB.

As perspectivas de política de um partido de centro:

José Fogaça, líder histórico do MDB/RS foi o mediador do primeiro painel, onde o filósofo e escritor Denis Rosenfield tratou sobre as Perspectivas de política de um partido de centro.

Iniciando o painel, o mediador Fogaça faz referência a necessidade de ouvir as contribuições de especialistas. “Somos o partido mais enraizado, temos um patrimônio político gigantesco por todo o país. Temos que manter essa história, para entregar as futuras gerações, da mesma forma que recebemos”, conta.

Denis tratou sobre pontos importantes sobre o posicionamento do atual governo e da oposição. Afirma a pequena chance de uma candidatura de centro a eleição geral, caso o posicionamento não mude, como avalia. “O centro precisa de uma política radical contra a radicalização, tem que bater contra a política “Bolsonarista” e “Lulista”. Informar que não é autoritarismo, mas sim uma política democrática. Não é momento de conciliação! ”.

Finaliza afirmando o papel da Fundação nesta transformação de posicionamento. “Acredito que seja papel da Fundação Ulysses Guimarães contribuir na produção de um texto de combate. Temos bons materiais de contribuição para o desenvolvimento do governo, mas não são textos para o contexto de embate. É necessário elaborar um texto caracterizando o caráter autoritário da política atual. ”, afirma Rosenfield.

O papel do Estado na Economia:

O segundo e último painel da terceira edição do seminário O Brasil que saiu das Urnas, contou com mediação do vereador e presidente do MDB de São Leopoldo, Arthur Schmidt, onde o economista e professor Gustavo de Moraes tratou sobre o papel do Estado na economia.

Gustavo afirma a importância de compreender as necessidades da sociedade. “Diferentes regimes políticos estão sofrendo os mesmos problemas econômicos e sociais. Vários fatores influenciam, mas nada disso aconteceria sem uma razão fundamental. O setor público se distanciou da maior parte de população, a sociedade mudou, mas a representação não, o cidadão não se sente ouvido. ”, conta. Completa sua fala com o real papel do estado. “Primeiro é necessário ter presença no sentido de escuta, normalmente as pessoas públicas não tem o costume de ouvir. Temos sugestões criativas oriundas da sociedade que podem contribuir com o desenvolvimento local. ”, afirma Moraes.

Finaliza sua fala abordando as ações efetivas para o desenvolvimento. “O estado não tem facilitado a vida das pessoas, ele tem sido autoritário e proibido ao invés de auxiliar nas soluções. A criatividade produz lucro e desenvolvimento econômico. É um dos principais fatores para o desenvolvimento, precisamos investir! ”.