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postada em 06/10/2015

“Ações da juventude têm o poder de influenciar outros segmentos”, afirma Paulo Baía

Durante o 6º encontro do Juventude na Estrada realizado na Câmara de Vereadores de Carazinho, o cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Baía palestrou sobre “Participação e Influência da Juventude na Política”.

Encantamento político

Na sua fala, o sociólogo enfatizou que a sociedade brasileira não está descontente com a política - pelo contrário -, ela está encantada em fazer política. Ele disse que o principal questionamento e queixa da sociedade é que ela não se sente representada pelas instituições políticas. “Por isso, deve haver um esforço das instituições políticas partidárias para estabelecer diálogo com esse encantamento político da população, que está encantada, mas ainda pessimista. A sociedade está mais politizada do que nunca”, destaca.

Sociedade em rede

Segundo o professor, uma das características da sociedade moderna brasileira é que ela está em rede, altamente conectada pelos celulares que reúnem todas essas mídias, e ao fazer isso, tornam as pessoas ao mesmo tempo receptoras e emissoras de informação.

Saiba mais sobre o palestrante:

Graduado em Ciências Sociais pela UFRJ (1976), mestre em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (2001), doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2006) e pós-doutor em História Social pelo PPGHIS/UFF (2014).

Atualmente é professor do Departamento de Sociologia da UFRJ e coordenador do Núcleo de Sociologia de Poder e Assuntos Estratégicos, Pesquisador Associado Sênior do Laboratório Cidade e Poder da UFF, do Laboratório de Estudos de Gênero IFCS da UFRJ e do Núcleo de Inclusão Social da UFRJ.

Tem experiência nas áreas de Sociologia e Ciência Política, com ênfase em sociologia política, atuando principalmente nos seguintes temas: pensamento social brasileiro, estudos estratégicos, teoria política, cultura política, pensamento social, defesa nacional, segurança pública, desigualdades sociais, cidadania, violência, direitos humanos, eleições, estudos urbanos, sistemas de informação/contra-informação/ inteligência e boato. Atua também como gestor de organizações públicas e privadas.