A semana será de qualificação intensa para a FUG-RS. Iniciou ontem pela manhã, na Câmara de Vereadores de Estância Velha, a caravana de qualificação para servidores municipais com foco no atendimento ao público e boa gestão. Os painelistas dos encontros são Marcio Carvalho – consultor da FUG – e Lúcia Salles – psicóloga especialista em gestão.

Ao abrir o ciclo de eventos, o coordenador estadual da FUG, Charlis Santos, falou sobre a importância do bom atendimento. “Quando os servidores estão devidamente capacitados e entendem como suas ações refletem na vida da comunidade e na qualidade da gestão, são capazes de mudar a realidade de muitas pessoas”, explica. “Começamos hoje por Estância Velha e ainda vamos percorrer Barra do Ribeiro, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia e Arroio do Sal”, anuncia.

Redes Sociais e Gestão

Ao falar sobre as redes sociais e a gestão pública, Marcio Carvalho explicou sobre a necessidade de humanizar os atendimentos, sejam eles pessoais ou virtuais. “A humanização quebra o estigma da desconfiança na gestão pública”, aponta.

Marcio explicou, ainda, como o conteúdo precisa ser convertido para que as pessoas também recebam em seus dispositivos móveis. “Apesar de nos adequarmos virtualmente, não podemos esquecer que 48% dos brasileiros ainda não tem acesso à internet. Portanto, os veículos tradicionais ainda influenciam muitas pessoas”, pondera.

Em suas principais dicas para redes sociais voltadas às lideranças está: divulgar ações, aumentar a visibilidade da imagem da liderança, realizar um diálogo em tempo real com a sociedade civil, fornecer informações e serviços, construir uma nova matriz online e interativa de militância, aumentar a eficácia das ações de comunicação e marketing, sociabilizando conteúdos e engajando audiências.

Efetividade organizacional

Para reforçar o time de profissionais da FUG presentes na capacitação, a psicóloga e especialista em Gestão, Lúcia Salles, tratou sobre Efetividade organizacional.

Lúcia, tratou, principalmente dos conceitos e atribuições de eficácia, eficiência, qualidade na comunicação (capacidade de escuta) e inteligência emocional, através de suas experiências pessoais e profissionais. “Nas organizações, não se pode esperar chegar na falha, mas sim antecipar as ações para desempenhar bem o seu papel. Precisamos questionar como nossas ações são capazes de influenciar as pessoas que nos rodeiam, nos conhecem e nos procuram”, finaliza.