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postada em 11/11/2017

FUG-RS no XI Congresso de Direito da Ulbra Torres

A Fundação Ulysses Guimarães do RS marcou presença, na sexta-feira (10) e neste sábado (11), no XI Congresso de Direito da Ulbra Torres com as palestras do coach e conferencista da FUG Joel Maciel e do sociólogo Paulo Baía.  Realizado no centro de eventos da universidade, o encontro contou, de acordo com a sua organização, com a participação de estudantes de 35 faculdades do país.

Auto Liderança Pessoal Evolutiva foi o assunto abordado por Joel Maciel encerrando as atividades de sexta-feira. Após breve descrição da evolução histórica da humanidade, Joel destacou a importância dos setores da economia para esse processo de desenvolvimento.

Isso para explicar que, para crescer, as corporações passaram a aliar lucro à criação de impactos positivos nas pessoas e no planeta. Assim, se estabeleceu o Quarto Setor, também chamado de Setor 2,5.  Lembrando que o primeiro setor é o governo, o segundo são as empresas privadas, e o terceiro, as organizações não-governamentais (ONGs).  “O crescimento e a liderança pessoal ou empresarial passarão a depender cada vez mais do estabelecimento claro de sentido e propósitos de vida”, reafirmou Joel.

 “O combate para um Brasil moderno ainda não começou”. Assim o sociólogo Paulo Baía abriu sua explanação sobre o tema Ética e Transparência na Cidadania Contemporânea: os desafios do Brasil durante o Congresso no início da tarde de sábado.

Para explicar a afirmação, Baía mencionou o filósofo francês Michel Foucault para dizer que o problema da ética brasileira não está na transparência, mas na convivência, naquilo que Foucault chamou de “poder relacional”.

“O poder relacional, segundo Foucault, é fruto de desigualdades em todas as relações. São elas que estruturam uma sociedade, sejam relações entre indivíduos ou entre instituições”, esclareceu o sociólogo. Por isso, diz Paulo Baía, devemos lembrar que uma democracia não é feita de diferenças e sim de universalidade.

Para o sociólogo, na democracia, não há espaço para arrogância ou prepotência. “Só assim abrimos caminho para o diálogo. Nossa democracia atual é egoísta e cínica. Meu desafio a vocês, jovens, é a construção de uma sociedade brasileira ética”, finalizou.