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Cidadania, redes sociais e transformação social no Estradas e Bandeiras
O presidente da FUG/RS João Alberto Machado deu as boas-vindas aos participantes do segundo dia do encontro Estradas e Bandeiras na manhã deste sábado. Os trabalhos começaram com o relato do Deputado Federal Jones Martins que contou um pouco de seu histórico como militante peemedebista e da trajetória política até chegar ao Congresso. “Perseverança é a palavra de ordem”, resumiu, lembrando a importância de um partido organizado e de se implantar a reforma política.
Elisiane Silva deu início aos painéis do dia com o tem a “Cidadania como instrumento de participação social”. A gerente nacional de formação política da Fundação Ulysses Guimarães propôs ao público uma reflexão a respeito de responsabilidade. Por meio de uma apresentação fotográfica revelando situações de marginalidade social, incitou os participantes a pensarem que a política necessidade de quem saiba resolver problemas. “Para isso, é fundamental a qualificação, não bastam mais os antigos conceitos e velhas formas de fazer política”, argumentou.
Mencionando que a FUG oferece o curso de Cidadania Comunitária desde 2009, assinalou que exercer a cidadania é dever de todos os brasileiros. Em vídeo-reportagem, apresentou o caso do município de Costa Rica que conseguiu sanar as dívidas. “As instituições públicas precisam aprender a associar-se a outras organizações para renovar a forma de lidar om a coisa pública”, afirmou. Segundo Elisiane, a população tem de passar a usar as ferramentas de cidadania que são: Voto representativo, consulta popular, atividades no terceiro setor (entidades sem fins lucrativos), participação em audiência pública e em projetos de lei.
“Os mecanismos de transformação social já estão à disposição de todos nós. Temos de aprender a utilizá-los. Se passarmos a ter identidade, passaremos a ser reconhecidos. O problema do Brasil está na educação. Se cada um transformar um pouquinho o seu município, nós mudamos esse país”, sublinhou.
“Gestão Partidária: como se posicionar na oposição” foi a abordagem do secretário-executivo nacional da Fundação Ulysses, Francisco Donato. Por meio de números, apresentou uma radiografia de representatividade gaúcha do PMDB na política. “Estratégia de política se planeja a partir de um banco de dados rico, com muitas informações”, destacou.
Para marcar a importância da reforma partidária, Donato mostrou informações sobre a formação de partidos em diversos países que somam número reduzido. Já durante o histórico de formação partidária no Brasil, assinalou que o país apresenta evolução crescente.
Com o tema Redes Sociais, o consultor da Fundação, Marcio Carvalho, encerrou os painéis do Estradas e Bandeiras. “Quando nos tornamos referência pública, é fundamental que tenhamos como base de informação, a ciência”, argumentou. A eleição de 2018 não tem o mesmo contexto daquela de 2014. O primeiro teste com 10 minutos de tv e rádio, pela manhã, á tarde e á noite, foi o pleito passado. SE isso não mudar, a eleição será para a majoritária com o mesmo tempo. Ainda teremos a pulverização do tempo com os candidatos ao longo do dia”, citou.
Mandatos, lideranças e suas redes sociais precisam ter a noção de que a primeira regra em redes sociais, é que todo o conteúdo deve caber numa tela de celular. “O diferencial da política na relações horizontais é que o relacionamento deve ser pessoal”, resumiu.
Os deputados estaduais Edson Brum, Juvir Costella e Tiago Simon participaram do debate durante o almoço com os participantes.