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postada em 03/03/2017

Protagonismo e Violência nos Desafios da Mulher

Dentro da programação que marca o Dia Internacional da Mulher, a FUGRS irá sediar o evento Desafios da Mulher, organizado pela Juventude PMDB Porto Alegre.  A atividade ocorrerá na quinta-feira, 9, a partir das 18h30, no auditório da Fundação e irá reunir as jovens mulheres do diretório peemedebista da capital.

A diretora da FUG Joseane Toebe fará a abertura do encontro que pretende debater assuntos como Patrulha Maria da Penha – Enfrentando a Violência Contra a Mulher, com a vereadora Comandante Nádia Gerhard, e O Protagonismo da Mulher no Movimento Estudantil com a secretária-geral da União Estadual dos Estudantes, Ana Velho.

ENFRENTANDO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

 O Brasil é o 5° país em índices de violência contra a mulher

 50,3% dos feminicídios no Brasil foram cometidos por familiares.

 Sendo que em 33,2% destes casos, o crime foi praticado pelo parceiro ou ex.

 Em 2013 foram registrados 4.762 homicídios de mulheres, que representam 13 homicídios femininos diários.

Dados da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180

 O serviço telefônico 180 realizou 749.024 atendimentos em 2015.

 41,09% corresponderam à prestação de informações;

 9,56%, a encaminhamentos para serviços especializados de atendimento à mulher;

 38,54%, a encaminhamentos para outros serviços de teleatendimento

(190/Polícia Militar, 197/Polícia Civil, Disque 100/SDH).

Em comparação a 2014, houve aumento de:

 44,74% no número de relatos de violência

 325% de cárcere privado (média de 11,8/dia)

 129% de violência sexual (média de 9,53/dia)

 151% de tráfico de pessoas (média de 29/mês)

O PROTAGONISMO DA MULHER NO MOVIMENTO ESTUDANTIL

Você sabia?

  Estudos mostram que os países com maior igualdade de gênero são os que têm o maior índice de felicidade. E esta felicidade não se restringe apenas aos casais, mas também aos filhos, pois as crianças vão melhor na escola, têm menor índice de absenteísmo e se sentem mais realizadas. Elas têm menor probabilidade de serem diagnosticados com TDAH, de serem tratadas com psicanalistas e de tomarem remédios.

 Ambos, homens e mulheres, querem ter carreiras e cuidar dos filhos, querem ser pais envolvidos. Estudos também revelam que quanto mais igualdade de gênero as empresas promovem melhor é para seus funcionários, a força de trabalho é mais feliz. Ou seja, todos saem ganhando com a igualdade de gênero.