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postada em 21/10/2017

Legalização de Drogas em Debate no #JNE São Leopoldo

Com o tema Drogas, Legalizar ou não?, o Juventude Na Estrada, parceria entre a Fundação Ulysses Guimarães RS e a Juventude do PMDB estadual, chegou a São Leopoldo na tarde deste sábado (21.10).  No diretório do PMDB municipal, reuniram-se correligionários, lideranças e comunidade, além dos palestrantes, em importante debate em torno do polêmico assunto.

A mesa do evento contou com as presenças do coordenador estadual de Formação Política da FUG-RS, Charlis Santos, da coordenadora do JNE, Susan Maciel, do vereador de São Leopoldo, Arthur Schmidt, do presidente da JPMDB do município, Gabriel Weinmann e da representante do PMDB Mulher estadual Rosângela Garcia. Também participaram os deputados estaduais Tiago Simon e Juvir Costella.

Charlis reafirmou a importância do assunto que afeta a toda a população brasileira. “Ainda que de diferentes maneiras, todos nós somos atingidos pelas drogas. Por isso, a FUGRS faz questão de trazer à tona assuntos que dizem respeito a todas as comunidades. E drogas é um tema que permeia tanto a segurança quanto a saúde pública, seja pela violência ou pela dependência química. Tem também a questão do uso terapêutico de algumas substâncias. Precisamos fazer esta discussão”, acentuou.

Mesmo sabendo dos diversos aspectos e das divergentes opiniões, Susan Maciel  diz que fez questão de  incentivar a reflexão e a troca de informações sobre o assunto. “O JNE precisa também instigar e provocar a polêmica. Só assim se amplia o conhecimento e podemos nos tornar melhores como pessoas e como sociedade”, argumentou.

O primeiro painelista foi o pastor evangélico Paulo César Pereira. Ele relatou suas experiências com drogas e fez um depoimento como dependente químico em tratamento. Falo ainda sobre a importância da fé como importante fator em sua recuperação.Já a psiquiatra Liliane de Lima abordou causas e efeitos sociais do uso de entorpecentes. Apontou aspectos da vulnerabilidade genética que predispõe à dependência. Fez questão de esclarecer a respeito do uso terapêutico do Canabidiol, que é uma substância extraída da planta da maconha. “Este produto nada tem a ver com a maconha utilizada para fumar. É um engano acreditar que fumar maconha é igual ao tratamento”, argumentou.

O médico Ernani Robin, integrante da equipe de regulação estadual de leitos psiquiátricos, propôs um exercício de reflexão a respeito de equilíbrios e desequilíbrios presentes na trajetória humana desde o nascimento. “Durante nossa vida, nos submetemos a constantes situações de estresse, agradáveis ou não. E assim seguimos nos equilibrando. Por isso, como líderes sociais devemos ter o cuidado para que a solidão do indivíduo não leve ao abandono da vida”, assinalou.

O encontro se encerrou com a participação do público em perguntas aos palestrantes.