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postada em 26/11/2016

Desafios, metas e medidas para contenção de despesas no último dia de Debates

O segundo dia do 1º Ciclo de Debates foi marcado por apresentação de propostas desafiadoras aos novos gestores peemedebistas. Os trabalhos foram abertos pelo presidente da FUG/RS, João Alberto Machado.

Com o tema “E agora, prefeito?”, a gerente nacional do programa de formação política da Fundação Ulysses Guimarães, Elisiane Silva,  especificou os pilares que considera essenciais para uma gestão de qualidade:  Imaginação (valorização da cultura local, sustentabilidade, qualidade de vida, etc). Organização  (diagnóstico, metas e divisão do tempo). Determinação (habilidade para lidar com pessoas, processos e etapas). “Isso, aliado aos conhecimentos sobre a Lei Orgânica do Município e os princípios da administração públicos são os condutores que levarão a marca peemedebista de uma boa gestão”, finalizou.

Francisco Donato, secretário de gestão da Fundação Ulysses Guimarães, observou que "é urgente estabelecer uma relação mais autêntica com a sociedade". Também chamou atenção à fidelidade partidária, pois o novo filiado e a sociedade exigem isso. "Essa discussão está prevista na reforma política"

Segurança Alimentar

O  secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Caio Rocha,  apresentou aspectos dos principais Programas da pasta como  Aquisição de Alimentos,  Acesso à Água, Inclusão Produtiva Rural, Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, Alimentação saudável,  Sistema Nacional de Segurança (Sisan). Também destacou procedimentos para que as prefeituras possam participar dos processos de compra  de produtos da agricultura familiar, cooperativas e associações, além de características da Rede de Bancos de Alimentos no Brasil. Observou ainda que os índices crescentes de obesidade na população brasileira é ítem essencial nas ações da secretaria.  "No Rio Grande do Sul, temos 380 municípios com a maior parte da renda oriunda da agricultura", assinalou.

Enxugamento do Estado

O secretário geral do PMDB/RS e líder do governo no RS, Gabriel Souza, trouxe para a discussão a análise sobre as medidas para enxugamento da estrutura do Estado, apresentadas pelo governador José Ivo Sartori. Na sequência, os demais representantes do legislativo estadual também se manifestaram. Juvir Costela disse que o RS parou no tempo há cerca de 40 anos. “O verdadeiro papel do estado é cuidar da saúde, educação, segurança,  daquilo que é essencial aos gaúchos.  Nosso papel é colocar o governo à disposição das prefeituras .”  Tiago Simon observou eu “encontros como o 1º Ciclo devem se repetir, pois trazem momentos de reflexão sobre as responsabilidade do PMDB como maior partido brasileiro.  E a FUG é o principal agente de formação e de fazer pensar. Estamos numa oportunidade histórica de fazer as reformas estruturantes que este país precisa e ainda regatar a credibilidade democrática.”

Redução de Gastos

O deputado estadual Edson Brum também enfatizou a importância da redução dos gastos no governo gaúcho. "O Rio Grande do Sul só não quebrou porque é público. Se fosse uma empresa privada, isso teria acontecido há trinta anos. Esse processo de redução é necessário para nosso desenvolvimento."

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, argumentou  que, para o Rio Grande crescer,  é necessário discutir o conceito de um novo Estado.  “As corajosas ações do governador devem ser espalhados pelos peemedebistas por todo o Estado.”