“Sonho ou realidade: o papel dos operadores do Direito na construção de um novo país” foi o tema que a gerente nacional de Formação Política da Fundação Ulysses Guimarães, Elisiane Silva, abordou, na manhã deste sábado (24), na Faculdade Cenecista de Osório, no Litoral Norte.

Elisiane abriu os trabalhos no segundo dia do I Congresso de Processo Civil voltado aos estudantes de Direito da instituição. A programação prosseguiu até o final do dia.

Com ênfase à diferença conceitual entre Direito Público e Direito Privado, que se reflete na prática social, Elisiane destacou a importância de os futuros advogados perceberam a definição de equidade e de igualdade de acesso, inerentes à relação pública.

“Como cidadãos e como agentes operadores do direito, precisamos entender a balança entre público e privado e também nos responsabilizar por nossos desejos e escolhas”, argumentou a coordenadora da FUG. Ela lembrou também os cinco princípios da administração pública (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência), determinados pela Constituição Federal, e que devem estar presentes na atuação da advocacia. “ Ser advogado é exercer uma ciência social. Não é decorar artigo e sim inseri-lo num contexto maior.

De acordo com o presidente do Instituto Profissionalizante dos Acadêmicos de Direito (IPAD), Williams Campos Borges, 400 estudantes inscreveram-se para o encontro que contou com a participação de diversos renomados profissionais da área. Campos Borges observou ainda que o IPAD pretende formalizar um termo de mútua cooperação e reconhecimento com a FUG. “É um ato diplomático que irá desburocratizar a nossa parceria em várias atividades”, comentou.